domingo, 22 de julho de 2012

Batman: Dark Knight Rises e os simbolismos de um massacre



     No próximo final de semana , chega por aqui o último e aguardado filme do Homem Morcego. Batman Dark Knight Rises , promete bater recordes de bilheteria;encerrar com dignidade e competência a trilogia de Christopher Nolan.Os filmes do vigilante de Gotham, conquistam milhões de dólares para os cofres da Warner - Dark Knight que o diga - bem como conquistou críticos, elevando Nolan a categoria de um dos diretores mais talentosos da atualidade.No entanto, a pre- estreia do filme nos Estados Unidos foi marcado por mais um lamentável ocorrido.Na sessão, 15 pessoas foram foram morta e outras tantas feridas por mais um atentado feito por um jovem.
     Inconsciente ou não,o recente ataque feito por um atirador ( James Holmes) em uma sessão de Batman   Dark Knight Rises em Aurora, no Colorado tem muito simbolismo.No filme ( todo mundo sabe ),  a figura principal é um vigilante que luta para pacificar uma cidade imersa em corrupção,violência e  de criminosos das mais diferentes psicopatias.Infelizmente, o discurso do vigilante ou do justiceiro tão propagandeado no cinema, de fato não existe. A ideia de super-homem, ai não só propagandeada nos filmes da Marvel e DC, como também nos filmes do Rambo dentre outros, prova que o discurso ideológico e mundo real andam por caminhos distintos.
     Os antagonistas do Homem Morcego, marcados por visuais extravagantes e  perfies psicológicos inesquecíveis;não passariam despercebidos ao adentrar em uma sala de cinema.Imagine só o Coringa entrando em uma sessão... de certo coisa boa ali não iria acontecer ! Entretanto, ao olhar para a foto  da mais nova psicopática-celebridade não vejo nada de incomum. Nosso vilão, James Holmes é um sujeito aparentemente normal. O cara era visto em bares tomando cerveja, jogando conversa fora. Para quem o conhecia, era descrito como um jovem gentil e amante do bom rock'n'roll. Ao contrario do vilão eternizado Heath Ledger, Holmes passou despercebido.
   Nos Estados Unidos, atentados como este se tornaram frequentes. Mas o que leva ocorrer  fatos lamentaveis como este, no pais com maior economia do mundo, na terra da oportunidade e liberdade ? Segundo estimativas são mais de 100 mortos só em atentados nas escolas nos últimos 10 anos.O Bullying motivou 87 % dos  ataques a estas escolas. Estamos caminhando para a barbárie. O progresso regido pela civilização se torna discursivo.A sociedade americana, regida pelo consumismo selvagem e desnecessário se direciona para vazio das relações sociais.
    A terra que tem a liberdade como principal bandeira, vive sobre esse vácuo existencial.A sociedade americana é sem duvida uma das mais intolerantes e racistas do mundo.O individualismo difundido pelos americanos ,um dos pilares do make money, repele uma necessidade que é ao meu ver é natural do ser humano, a convivência com o semelhante.O americano e sua sociedade em colapso, são exemplos claros de que o american way of life - tão propagandeado nos filmes - não passa de ficção, como nos contos de fadas do Walt Disney. Hoje, com uma economia em queda, altos índices de desemprego e poucos investimentos no campo social. Os americanos presenciaram sua decadência com nação e ideologia. Os altos investimentos em guerras fracassadas , sobre o pretexto de levar essas nações a tão sonhada democracia não passam de um mera desculpa causaram rombos aos cofre públicos.
    Bem, sabemos  que os Estados Unidos foi sim, o maior financiador de muitos governos ditatoriais, inclusive a nosso.
    Até agora , não sabido o real motivo do recente atentado - se é que existe uma justificativa plausível para se matar inocentes. Ai me recordo do filme Capote (2005), película que conta a investigação do  famoso escritor - que da nome a obra - para desvendar os reais motivos de um homicídio ocorrido em uma cidade americana. Ao entrevistar os criminosos, em especial um, Capote se depara com um sujeito comum sem nenhum traço marcante de psicopatia.Ao longo da película entrevistador e entrevistado criam laços afetivos, o que leva o escritor a um grande conflito interno. Como poder se apaixonar por alguém que matou inocentes a sangue frio ? Estamos chegando ao esgotamento das relações e do modelo de sociedade que caminha para a auto-destruição, Scorsese e seu Taxi Driver comprovam.Se a racionalidade, é uma das características,que nos diferencia das demais especies, acredito que estamos nos distanciando dela.
    Enquanto Nolan, encerra sua trilogia contando a queda e ascensão do Morcego, vejo como muito difícil a saída de uma sociedade que é sugada pelo buraco negro.É só pegar os livros de história e analisar a queda do Império Romano, e verá - com devidas proporções - algumas semelhanças.O fato é que, todo esse discurso propagandeado pelos Estados Unidos não passou de um sonho. Uma pena não ocorrer da mesma forma com esses massacres, ou utilizando uma palavra mais adequada não passou de um pesadelo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um Conto Chinês

Para o diretor a vida tem um sentido mas não  necessita ser precisa


Como falar de algo tão clichê como o destino ? Como como falar de algo bem particular a história argentina - a Guerra das Malvinas - sem distanciar o espectador não argentino da narrativa da película ? Isso para muitos filmes que discorrem sobre a temática é um mistério mas não para Um Conto Chinês, produção argentina sensação de muitos festivais, inclusive o do Rio e vencedor do Goya de melhor filme de lingua estrangeira em 2011.
Filmes como esse me faz perceber o quanto cinematograficamente estamos atrasados em relação aos nossos vizinhos hermanos. Tudo é uma questão funcional e direcional do roteiro, que é primoroso. Graças a ele o filme foge dos habituais clichês fazendo com que a narrativa fílmica não perca folego em nenhum instante. A estoria gira em torno de Roberto ( Ricardo Darin = foda ) um ex-fuzileiro da Guerra das Malvinas  dono de um pequeno estabelecimento do lado da sua casa. O personagem segue uma rotina solitária e metódica. Roberto acorda cedo com aquele mau humor que lhe é peculiar,toma seu tradicional café com leite e pão; abre seu pequeno comercio; resmunga com o distribuidor de pregos por sempre enviar um numero inferior ao pedido. O velho resmungão é a grande paixão Mari ( Muriel Santa Ana ) que constantemente vai a  Buenos Aires , aproveitando a ocasião para visitar seu amor platônico.Roberto tem uma curiosa mania de colecionar matérias absurdas nos jornais que recebe.O interessante é que o personagem sempre se imagina como protagonista das histórias absurdas e algumas vezes macabras mas ilustradas com boas doses de humor pelo diretor Sebastian Borensztein .Tudo isso funciona como um escape para a monotonia do personagem.

A rotina do personagem é quebrada quando o mesmo conhece Jun (Ignacio Huang )imigrante chinês que busca o paradeiro do tio mas pelo fato de ter sido furtado encontra-se desamparado. Mesmo lutando contra, Roberto decide ajuda-lo. A partir dai o filme encontra seu argumento. Os personagens aos poucos tentam vencer as barreiras do idioma, o que nunca ocorre pela disposição de Roberto.

Mari em mais um flerte com Roberto
A falta de comunicação aqui é metaforizada pelo choque entre os dois idiomas. Em boa parte do filme nunca sabemos o que Jun quer dizer. Mas Roberto não esta disposto ao dialogo nem mesmo com as pessoas que falam o seu mesmo idioma. Para o personagem a vida a muito tempo não faz sentido é pra ele um puro capricho do absurdo.Este é o grande fator de colecionar histórias absurdas poder provar que tudo na vida não há sentido algum. Até que Jun prova para Roberto, de uma forma bem inusitada(spoiliers), que a vida tem um grande proposito. O filme mostra com muita leveza , assim como um conto, a trajetória de dois personagens em busca de um novo caminho e redenção.

Bom filme.

Observações :

Numero de vezes vistos : 3

Me identifiquei com o personagem de Darin acredito que se continuar assim logo estarei um perfeito Roberto.

Estou viciado em cinema argentino.

Vi recentemente Medianeiras outra grande filme.

Bloco do Eu Sozinho foi escutado inúmeras vezes para a feitura do texto, claro, em homenagem a Roberto.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Hugo

Diretor recorre ao 3D para declarar seu amor ao cinema
 


    Martin Scorsese é sem sombra de duvida o maior cineasta americano vivo e também considerado um dos maiores cinéfilos envolvidos no mundo da sétima arte. Sim caro leitor, tem muito diretor que faz um tempinho que não põe os pés em um cinema ou muito menos aluga um filminho pra ver nos finais de semana. Todo esse amor pelo cinema fez de Scorsese um dos principais ativistas na luta pela preservação e restauração de películas antigas.Contudo, esse trabalho de cinefilia nos bastidores nunca foram transpostos para  frente das câmeras pelo menos como forma de homenagem ou referencia a suas películas favoritas. O americano foi muito mais além, criou uma linguagem que é só sua. É quase impossível assistir um filme de Scorsese sem identificar seus traços semióticos habituais. O tradicional vermelho scorsese presentes em filmes como: Caminhos Perigosos, Taxi Driver, Cassino; o cristianismo (catolicismo) em : Goodfellas e em A Última Tentação de Cristo; além dos tradicionais mafiosos despidos de qualquer elegância, bem distintos da trilogia de Coppola : O Poderoso Chefão. Por último - sem ordem de importância - seus protagonistas, homens, em sua maioria paranoicos e violentos; estão sempre presentes no universo criado pelo diretor.
   É bem verdade que seus filmes mais famosos estão ligados de alguma forma as suas próprias  vivências. O que seria da estética de Touro Indomável (1980) se Scorsese não estivesse na luta para se livrar do vicio das drogas ? Por falar em estética, é ela a maior responsável pela beleza de Hugo (2011), primeira aventura do diretor em 3D.
   Logo na primeira sequencia do filme o diretor nos apresenta o mundo do personagem titulo, as engrenagens dão lugar a Paris dos anos 30 que logo se afunila para a estação central da cidade luz. A tradicional estética barroca do diretor aqui se apresenta de maneira fantástica com a utilização do 3D, é um filme que vale a pena ver desta forma. Scorsese, diretor da chamada New Hollywood, parece bem confortável com a nova tecnologia. Os planos geométricos de fundo chapado tornam as imagens tridimensionais ainda mais belas.
   A película conta a história de Hugo Cabret ( Asa Butterfield ), filho de um relojoeiro ( Jude Law ), que passa a viver na estação de trem de Paris quando o pai morre em um incêndio no museu. Sua unica lembrança do pai é um estranho robô que precisa de uma chave em formato de coração para poder funcionar e revelar a última mensagem de seu ente querido. Durante esta procura, o caminho do jovem Hugo irá se cruzar com o de um misterioso inventor ( Ben Kingsley ) e uma garota em busca de aventura (Chloe Moretz ).
Cartaz do filme A viagem a Lua, de Méliès.
   Hugo é um flâneur , habilidoso  observador que caminha por entre os esconderijos da estação quase como um fantasma. Por sua condição de flâneur, o garoto experimenta as mais diversas aventuras na Paris cosmopolita condensada aqui, na estação de trem. Em uma dessas aventuras gatunas, o jovem menino atravessa o caminho do personagem de Kingsley, dono de um pequena loja de brinquedos na estação . Através da relação conflituosa  Hugo conhece Isabelle ( Hit girl ) afilhada de Kingsley; apaixonada por literatura e possuidora da chave em formato de coração dada pelo padrinho.
   A partir dessa mola narrativa, fica bem fácil descobrir que existe um forte ligação entre o robô de Hugo é o padrinho de Isabelle. Georges Méliès, lendário cineasta francês, nos é apresentado.Méliès foi um dos primeiros diretores a utilizar a linguagem cinematográfica ( linguagem clássica ), ou seja, o primeiro a utilizar imagens como suporte para uma narrativa. No breve século, com o advento da I Grande Guerra a produção cinematográfica francesa e europeia perdeu espaço para a já estruturada industria americana e seus filmes utilizando o melodrama.
Scorsese faz uma ponta em Hugo.
   Scorsese declara seu amor ao cinema. É maravilhosa as cenas em que o diretor homenageia as primeiras décadas do cinema utilizando cenas de filmes como : A Chegada do Trem na Estação dos irmãos Lumière ( 1895 ). Em 3D as cenas se tornam fantásticas, assim como o filme mais famoso de MéLiès  Le voyage dans la lune ( 1902). Sim, Scorsese recorre ao 3D não para criar uma aventura infanto juvenil fantástica , mas sim , para propor sensações, as mesmas dos primeiros espectadores noturnos , para nós; espectadores acostumados a explosões e muita computação gráfica. Obrigado Michael Bay...O legal é que analisando as primeiras sessões de cinema o assombro permeava o imaginário dos espectadores. Achavam que seriam atingidos pelo trem do filme dos Lumière. Com a tecnologia a serviço de Scorsese, isso realmente ocorre.
O diretor utiliza da metáfora do robô para agradecer a sétima arte por tudo que ela lhe tem proporcionado e finalmente em Hugo temos o filme de cinefilia do americano. Para Scorsese , nunca se esta só quando se tem um bom filme, Hugo entendeu bem a mensagem.

Observações :
 1.O melhor filme de Scorsese na minha opinião é Touro Indomável
  
 2.Hugo é melhor que O Artista mas o segundo irá vencer nas principais categorias.

 3.Hugo vencerá a maioria das categorias técnicas do Oscar

4. Hugo divide opiniões evidentemente porque é muito estranho ver Scorsese dirigindo um filme para a família toda...Cadê a violência ?

5.Christoper Lee faz uma pequena participação no filme como o bibliotecário Monsier Frick. Já vale o ingresso !

6. Algumas lagrimas foram derramadas durante a sessão. Rios de lagrimas são derramadas quando vejo O Lutador ( Darren Aronofsky) e Na Natureza Selvagem ( Sean Penn ).
   
7. A viagem a Lua de Méliès esta disponível no youtube.  
   
  
 



domingo, 29 de janeiro de 2012

Os Descendentes

Começando as críticas sobre os filmes indicados ao Oscar inicio com filme de Alexander Payne ( Confissões de Shimidt) intitulado Os Descendentes. O último trabalho de Payne - o elogiado Sideways - se apresenta de forma bem distinta desta obra. Aqui Payne parece voltar as suas origens ou pelo menos ao seu penúltimo trabalho, Confissões de Shimidt. Voltamos a estar diante de um enredo que gira em torno de questões do cotidiano, para esta película, questões em torno da família King.

George Clooney vive Matt King, herdeiro de um imenso latifúndio no Havaí.Apos o acidente da esposa, deixando- a em coma, Matt precisa cuidar das duas filhas e resolver se ira dar o aval na venda do terreno e se tornar - alem dos seus primos - o mais novo milionário.A grande sacada ao se perceber o titulo do filme,que não se alterou na tradução. O diretor discute a mudança do sentido das coisas e como elas foram alteradas ao longo do tempo. No caso, sentido da palavra família ou descendentes.

Vivemos em um mundo onde o papel da família tem pouca importância a essência da palavra se modificou com o tempo.No passado a família é o principal veiculo de relação do individuo com o mundo, através do pai e da mãe os valores eram passados e a convivência era uma constante.Hoje  o poder de representação da família diminuiu , o papel dos amigos e dos próprios meios de comunicação tem uma larga importância na formação do homem. O coma da mãe serve até como muleta para metaforizar a ausência da mesma na vida dos filhas.

Através das narrações em off descobrimos a ausência de King na vida das filhas e sua difícil missão de se reaproximar delas. Clooney aqui se despe da figura de galã  e encarna King com maestria, só a cena em que ele ao descobrir o segredo da mulher (sem spoilers ) sai correndo de chinelos em direção a casa dos amigos já poderia lhe render uma indicação mas Clooney vai além, portanto não ficaria surpreso se ele levar estatueta pra casa.Seu personagem me lembra muito o de Jack Nilcholson em Confissões de Shimidt. Ambos  são consumidos por situações que beiram ao constrangimento que em alguns casos levam a cenas levemente cômicas. Afinal, ambos os personagens são homens que já não gozam de tanta virilidade assim e vivem suas crises existenciais. Em Shimidt essas cenas acontecem quase o tempo todo, até pelo olhar que Nilcholson dá ao personagem, seu último grande personagem ! Aqui as cenas cômicas acontecem quase sem querer é como se o diretor deixasse a cena rolar sem interferir em momento algum.

Além da boa atuação de Clooney vale lembrar das boas atuações das atrizes que interpretam suas filhas na trama,Shailene Woodley (Alexandra) e Amara Miller ( Scottie ). Alexandra vive sobre o estilo de quem cresceu sem pai e sem mãe por isso de inicio se apresenta como uma jovem totalmente deslocada do clã dos King jáa desbocada  Scottie parece viver a transição da infância para adolescência. Mas o filme se sustenta , boa parte , na relação que vai se construindo entre King e sua filha mais velha Alexandra. É dos dois - principalmente de Woolley - uma das cenas mais bonitas do longa, onde a filha que esta na piscina recebe do pai a noticia de que a mãe não retornará do coma, em seguida Alexandra submerge e chora em um belíssimo plano.

O sofrimento aqui , é apresentado de forma individual. Todos sofrem sozinhos sem querer demonstrar. Isso ocorre para que as cenas onde já existe ali, um peso dramático, não se tornem mais dramáticas ainda.O diretor até brinca de uma maneira inusitada,quando a esposa de Brian Speer - você vai saber quem ele é - vai visitar a esposa de King no hospital e ali se inicia o discurso mais dramático de todo filme. Imediatamente, antes que a senhora Speer possa terminar  Matt King interrompe o discurso e a retira do quarto.Bom, a intensão de Payne aqui é tratar as questões com muita leveza. Não é a toa que a trilha havaiana ajuda a suavizar o filme por completo.

Os Descendentes é um filme que trata de situações do cotidiano de forma simples e leve.Payne não precisa aqui recorrer aos clichês temas de alguns filmes para produzir aqui uma das melhores películas do ano.Não é um filme que ganhará o Oscar porque seu  perfil foge do gosto da academia.MAs só pelo fato de abordar um tema tão clichê sem cair no mesmo, já e digno de aplausos.

Bom filme .

Observações:
1.Escrito um dia depois de ver o filme, tempo este, que me ajudou a refletir bastante sobre o mesmo.
2. Fiquei com vontade de ver Confissões de Shimidt novamente.
3.Este texto foi escrito durante a feitura do meu terceiro capitulo, que deferia se chamar Esfinge de tão complicado que esta faze-lo.
4.Uma pessoa me ligou no meio do texto, outra conversou comigo sobre futuro profissional e outra me contou quantas mulheres pegou na Bandida. A primeira contei as novidades, a segunda agradeci pelo carinho e ajuda e a ultima lamentei não estar junto...
5. Ouvi 8 musicas seguidas vezes para escrever este texto: Lorelai ( Fleet Foxes),Even you Brutos,Meet me at the corner,Ethiopia,Annie wants a baby, Hey, Animal Bar ( RHCP) e por fim Sister ( The Black Keys).
6.Apos a publicação irei abandonar o face por um tempo e cumprir a promessa de ter um vida fora mundo virtual, utilizarei apenas como um veiculo de divulgação do blog.
7. O próximo texto sera sobre Money Ball.