terça-feira, 17 de novembro de 2009

Como é grande o meu amor por você!

Bom hoje não vim aqui com objectivo de criticar nenhum filme e sim de fazer uma homenagem a uma pessoa que pra mim é e sempre será muito espacial.Uma pessoa que a pouco tempo nos deixou,e tornou nossos dias tristes e vazios..mas é só por pouco tempo,ta?UM ser iluminado que esta presente na minha vida desde das minhas primeiras lembranças.A uma pessoa que deixou uma lição muito importante...uma mensagem de doação - de viver pelo próximo,uma pessoa alegre,organizadora dos melhores natais,aniversários,enfim a nossa alegria!!
No dia 4 de Novembro a nossa tia Bel nos deixou e se tornou um anjo de luz.Como disse a minha tia esta presente nas mas antigas lembranças que guardo.Me lembro quando ai pra casa da vó Marieta,e la estava minha tia,reco-reco da sua rede.Me lembro dos instrumentos de pagode que ela comprou:pandeiro,tambor..nós,os sobrinhos,fazíamos a festa no quarto dela.Me lembro dos carnavais na pizzaria.Me lembro quando joguei uma manga que entrou por entre a janela do quarto dela e foi parar dentro da rede..ela ficou P## da vida!!As visitas na UEMA de Caxias quando ela era diretora.Me lembro que a primeira camisa oficial do Palmeiras foi ela quem me deu. A feijoada quando foi aprovado no vestibular foi minha tia quem fez.A minha tia que brigou comigo e que brigou por mim.A minha tia que era só alegria...
A tia Bel nos deixou mas ainda vive a semente de união que ela plantou em nossa família.O que a tia Bel mais gostava e de ter todos unidos,e de ver a casa dela cheia de sobrinhos e irmãos.Todos ao seu alcance para que ela com todo amor e carinho de uma certa forma pudesse proteger.E é isso que sempre vou me lembrar e é impossível não se emocionar,com todas essas lembranças.
Vai ser estranho voltar a Caxias,e não ir mais na casa da tia Bel avisar que eu cheguei e dar um beijo nela,e ser recebido com a celebre frase: " Que bom bb que você chegou"!!Vai ser estranho nosso Natal,mas talvez seja o nosso Natal mais importante pois teremos que continuar unidos agora sem a nossa "fofinha" e continuaremos,pois agora temos um anjo de luz para iluminar nossa família!
A nossa linda nos adotou a todos nós como filhos queridos e nos amou e continua amar.Vamos seguir com força e fé em Deus,sempre e com a senhora no pensamento.O vazio e a dor ainda persistirão,mas eu sinto que tu ainda continuas conosco.Obrigado por tudo tia,te amo!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Em Cena : Cinema,aspirinas e urubus



Finalmente depois de um longo tempo de abandono, estou renovando o blog com um novo post.Estive ausente não pela falta de criatividade,mas sim pela falta de tempo...fazer o que?Bom, não fui ao cinema nesse meio período, e nenhum filme me despertou um desejo de um novo post..Por isso hoje vou falar de um filme antigo,quer dizer não tão antigo.Em 2005 estréia:Cinemas, aspirinas e urubus,filme nacional sob o comando do diretor Marcelo Gomes.Para a maioria o nome do diretor pode passar despercebido,mas Gomes vêm de um uma carreira sólida como roteirista e curta-metragista.

Em termos técnicos o filme tem um estilo documental, ou seja, a câmera procura o desenrolar da cena, o que pode levar personagens a ficarem fora do enquadramento – imagens trêmulas, um estilo muito utilizado hoje pelos assim chamados alternativos (filmes com baixo orçamento). O que não deixa de ser um estilo elegante e diferente de se filmar, Fernando Meireles (Cidade de Deus, Jardineiro Fiel) é um diretor documental. A fotografia do filme é outro ponto alto, utilizando o método de luz estourada. A película abusa de tons fortes principalmente do cinza e do laranja (o que lembra muito o estilo fotográfico de O Poderoso Chefão), transmitindo ao espectador a sensação de um calor insuportável e imagens áridas.

Nos papeis de Johan e Ranulpho,isso mesmo Ranulphoatuam respectivamente o alemão Peter Kenath e o brasileiro João Miguel.Não me perguntem de onde surgiu esse alemão por que passei um tempão no Google procurando alguma informação e nada...O que sei é que ele debuta nas terras tupiniquins em Cinemas,Aspirinas e urubus e que ele nasceu na Alemanha,pronto!Já João Miguel é baiano de Salvador, trabalha como ator desde nove anos de idade. Aos 17 anos foi para o Rio de Janeiro e teve sua formação de ator na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Trabalhou em filmes como Cidade Baixa, O Céu de Suely e no espetacular e vencedor de importantes prêmios em 2008: Estômago. Cinema, aspirinas e urubus é sem duvidas o divisor de águas na carreira do talentoso ator, levando para casa os prêmios de Melhor Ator no Festival do Rio e na Amostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2005. Miguel esta perfeito transformando Ranulpho em um nordestino amargurado, resmungão, sonhador e esperto. Já Johan é um alemão tranqüilo, pacifista e ingênuo. A proposta do filme é inverter clichês, já que o filme se passa no sertão nordestino em 1942, período da II Segunda Guerra Mundial e ditadura do Estado Novo de Vargas. Aonde o pacifista Johan vem fugido da Alemanha por ser contra a guerra e passa a percorrer o Brasil vendendo o revolucionário produto: A Aspirina. Nessa viagem o alemão acaba oferecendo carona para varias pessoas ate que se apresenta Ranulpho que passa a acompanhá-lo e ajudá-lo nas exibições de cinema, a fim de conquistar os moradores das cidades por onde passam com o novo produto. Ai o cinema entra como ponto chave, pois como a população nordestina é em sua maioria analfabeta, utilizar a escrita como chave para divulgação da Aspirina seria um erro. Com as exibições dos pequenos filmes ficaria fácil vender o produto levando em conta que o cinema é uma linguagem universal,já que não se precisa saber ler ou escrever para compreender a mensagem de modernidade que a Aspirina trazia consigo.

O filme fala de preconceitos, dos estereótipos que são criados sobre os nordestinos e alemães. De histórias tão distintas que se cruzam e daí surge uma bela amizade. Mas como disse são personagens totalmente opostos, enquanto Johan, busca refugio no árido sertão, fugindo da guerra e dos males da modernidade para manter sua dignidade, Ranulpho sonha (resmunga) em sair do que ele chama de atraso e ir para a febril e um dos berços da modernidade no Brasil ,a cidade do Rio de Janeiro.Nas cenas finais com as magníficas imagens de urubus o diretor deixa a mensagem do descaso e da exploração e desigualdade que muitos vivem num Brasil que tenta se modernizar.Os amargurados Johan e Ranulpho seguem seu destino com muita malandragem,nesta fiel obra de época!!

Prêmios e indicações

Festival de Cannes de 2005

  • O filme participou da seleção oficial da Mostra Un Certain Regard (Um Certo Olhar) do Festival de Cannes 2005. O famoso festival, conhecido como o maior evento de cinema do mundo, recebeu durante o período de 11 a 22 de maio, cerca de quatro mil jornalistas.
  • A sessão oficial do filme aconteceu no dia 16 de maio, com a presença do Ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil e do Secretário do Audiovisual, Orlando Senna.
  • O filme recebeu o "Prêmio da Educação Nacional", criado pelo Ministério da Educação Nacional, que prevê a distribuição do filme, através de um DVD pedagógico, para aproximadamente um milhão de estudantes franceses. Este prêmio foi recebido pelos cineastas Gus Van Sant (Elephant, 2003) e Emir Kusturica (A Vida é um Milagre, 2004).
  • O filme foi destaque das principais revistas de cinema, a exemplo de: The Hollywood Report, Variety e Screen International.
  • Festival Internacional do Rio de Janeiro
  • Em sua primeira exibição do filme no Brasil, no Cine Odeon, o filme recebeu o "Prêmio Especial do Júri" e o prêmio de "Melhor Ator".

29ª Mostra Internacional de São Paulo 2005

  • Pela primeira vez na história da Mostra um filme brasileiro recebeu o prêmio máximo de "Melhor Filme" (Bandeira Paulista).
  • O ator João Miguel recebeu o prêmio de "Melhor Ator" e ainda o "Prêmio da Crítica".

Amazonas Film Festival 2005

  • Recebeu o "Prêmio Especial do Júri".

Festival de Santa Maria da Feira - Portugal 2005

  • Recebeu o prêmio de "Melhor Filme do Júri" e o de "Melhor Filme do Clube de Cinema".

Festival Internacional de Mar del Plata - Argentina 2006

  • Foi considerado o "Melhor Filme Iberoamericano".

FestivalInternacional de Guadalajara - México 2006

  • Troféu de "Melhor Filme Iberoamericano" e "Melhor Ator".

Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) 2005

  • Recebeu os prêmios de "Melhor Filme" e "Melhor Fotografia".

Festival SESC Melhores do Ano

  • Considerado o "Melhor Filme" pela crítica e pelo público; "Melhor Diretor", pela crítica e pelo público; e "Melhor Ator", pela crítica e pelo público.

Festival de Cinema de Cuiabá 2006

  • Escolhido como "Melhor Filme", "Melhor Ator" e "Melhor Produção".

Associação Brasileira de Cinematografia 2006

  • Recebeu o prêmio de "Melhor Fotografia"

Fonte de pesquisa OMelete.

Wendell Emmanuel Brito
http://wendellbrito@blogspot.com



domingo, 6 de setembro de 2009

O Maranhão peca por falta de originalidade


O Maranhão sempre foi um estado saudosista. O Maranhão que sempre resgata seu passado glorioso. Terra de grandes poetas, de grandes revoltas como Balaiada, o Maranhão um estado rico em cultura, de forte tradição francesa, portuguesa, africana e indígena. Tudo bem, isso tem um lado positivo e sempre é bom não esquecer o passado, mas o nosso estado nunca foi forte em originalidade. Nós maranhenses temos um forte apego ao passado. Por exemplo, em São Luis, Atenas brasileira, temos um prefeito que foi governador do estado, combateu os estudantes no período chamado de ditadura militar, e as praticas de João Castelo se perpetuam para administração atual. Nossa então governadora Roseana Sarney, já esteve no cargo outras duas vezes e eu pergunto o que foi feito?O governador cassado Jackson Lago, se intitula como o combatente da chamada oligarquia Sarney, um ponto de originalidade para o “bom velhinho”, e um a menos, pois o que o Jackson fez nesses quatro anos de governo se não tentar criar sua própria oligarquia a chamada oligarquia do PDT no Maranhão. E em parte ele conseguiu, através das inúmeras prefeituras que fez em 2008.
Aliais não é só em São Luis que o discurso de eliminar antigas oligarquias impera.Em Caxias tem sido da mesma forma.Com a derrota do grupo liderado por Paulo Marinho em 2005 e a eleição de Humberto Coutinho para a prefeitura de Caxias,que também é do PDT...que coincidência não?...Para infortúnio do então prefeito sua bancada de vereadores eleitos era em sua maioria representantes do grupo Marinho. Só que em um belo dia os vereadores acordaram e se deram conta que estavam fazendo parte de uma oligarquia e por isso deixaram o grupo Marinho e se aliaram a Humberto Coutinho. Bem original eu confesso, mas seria mais original se não fossem os vereadores como Ironaldo Alencar, Ana Lucia Ximenes, enfim os de sempre. O que Humberto Coutinho fez nos últimos cinco anos de mandato foi um condomínio e uma universidade particular. O condomínio ate remete a certa originalidade, mas a universidade não tem nada de original se levar em conta que na administração de Márcia Marinho foi criada a FAI (Faculdade do Vale do Itapecurú),ou seja,farinha do mesmo saco.
Um homem que vem levantando a bandeira da originalidade, a bandeira do compromisso com o estado e o deputado federal Flavio Dino. Infelizmente deputado não a nada de original no seu discurso. Para quem não sabe Flavio Dino que se diz um homem correto apóia a administração dos Coutinho.Onde se poderia imaginar que um partidário do PCdoB iria se unir a legenda do PDT em Caxias, só no Maranhão mesmo. O pai de Flavio foi partidário de Sarney, e é provável se a rejeição a Roseana persistir que Flavio seja candidato ao governo do estado pelo grupo Sarney. O discurso de Flavio e o mesmo de Sarney quando assumiu o governo do Maranhão em 1966, esta ai a prova de que falta originalidade.
Parte disso e culpa do maranhense, vivemos em um estado corrupto e não fazemos nada para mudar. O movimento intitulado a Balaiada, não estava com população maranhense, povo pobre sofrido que vive na miséria o grupo foi criado para defender a permanência de Jackson no governo. Em São Luis só quem é cego não enxerga o escândalo de lavagem de dinheiro. Como um simples vendedor de carro poderia se tornar o dono de uma concessionária e burlar varia acusações de lavagem de dinheiro e outros?? Coisas do nosso Maranhão que peca pela falta de originalidade, coisas de um estado que esta o mais de 100 anos submisso a uma oligarquia. O Maranhão de poucos é o Maranhão dos Benedito Leite, Vitorinos,Sarney’s,Lagos(PDT),Dinos.

Maranhense é um bicho de rabo-preso!!
Sejamos originais votemos nulo nas próximas eleições!
Ate à próxima!!
Dica de filme: documentário Maranhão 66, de Glauber Rocha!Retrata a posse do ex-governador Jose Sarney em 1966
Wendell Em Cena
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Inimigos Públicos,passa despercebido no fraco verão americano.


O verão americano deste ano foi recheado de grandes filmes, com astros estampando os cartazes das mais variadas franquias. Começamos com X-men Origens: Wolverine, quarto filme derivado da franquia X-Men,com Hugh Jackman reprisando o papel do super-herói mutante.O filme que atingiu um bilheteria considerável,mas naufragou nas críticas e perdeu fôlego nas semanas seguintes.Historia que conta a trajetória do mutante é fraca,os diálogos não tem impacto algum,e a direção de Gavin Hood( Tsotsi- Infância Roubada) deixa a desejar.Outra franquia de sucesso que entrou em cartaz nos cinemas americanos e nos brasileiros foi o Exterminador do Futuro: A Salvação, o filme de dirigido por McG não é ruim, a história e bem amarrada e Sam Worthington e Christian Bale,no papel de John Connor seguram as pontas.O problema de T4,(que é muito superior ao fraco T3),é que o diretor de As Panteras não é James Cameron(diretor dos dois primeiros filmes).É bem verdade que McG se esforça,mas o péssimo desempenho nas bilheterias foi reflexo do ar de desconfiança que pairava sobre o projeto e diretor. Transformes: A Vingança dos Derrotados, de Michael Bay trouxe consigo a responsabilidade de obter maior sucesso nas bilheterias no ano assim como o primeiro filme de 2007. Bay não decepciona, na verdade ele é típico diretor que todo produtor sonha em ter. Estamos em tempos onde a tela grande esta dominada pelos efeitos especiais e o diretor de Bad Boys sabe bem utilizar os milhões de orçamento para criar grandes explosões, perseguições alucinantes. Pena que seja tudo sem pé e nem cabeça, Bay é um típico diretor clichê que não se importa com o conteúdo história, e se amarra a frases e cenas que já estamos cansados de ver em filmes, como por exemplo, um caça decola com a família do piloto de despedindo, mais distante observamos a bandeira dos Estados Unidos (tudo isso em câmera lenta).O filme bateu recordes de bilheteria no ano,mas foi um fracasso para os críticos.Uma semana depois chegou as salas de todo mundo a sexta aventura do bruxo mais famoso do cinema,e não fez feio não.Harry Potter e o Enigma do Príncipe recebeu boas críticas e a aprovação do público,o único problema do filme de David Yates é livro que impossibilita o diretor a alçar vôos mais altos.O sexto filme da franquia serve apenas como um prelúdio para o encerramento da historia que será dividida em dois filmes.
Com todos esses filmes se degladiando no verão americano ficou difícil para Inimigos Públicos, filme que Michael Mann (O Informante) dirige para Universal. Mesmo com sinônimos de sucesso de bilheterias como Johnny Depp (Piratas do Caribe) e Christian Bale (Batman: Cavaleiro das Trevas) o filme passou despercebido, apesar da boa critica não teve fôlego para enfrentar super-heróis e o chato do Harry Potter.
Mann começou trabalhar em filmes produzidos para TV, ganhou notoriedade em 1986 com o filme Dragão Vermelho. Em 1992, dirigiu Daniel Day-Lewis, em o Ultimo dos Moicanos, que recebeu o Oscar de melhor fotografia. Ganhou respeito com o espetacular O Informante, recebendo sua única e merecida indicação ao Oscar de melhor diretor em 1999. Mann é considerado uns dos maiores diretores da sua geração, sua principal característica e seu estilo quase documental de seus filmes. O diretor de Fogo contra Fogo, consegue tirar o maximo do visual.O talento de Mann esta contido em produzir imagens espetaculares,mesmo em fimes violentos como o inexpressivo Colateral,onde o assassino Vicent,vivido pelo ainda astro Tom Cruise invade uma boate,disparando contra os capangas de sua próxima vitima,a cena parece um bale de tão bem feita,tudo bem enquadrado pela câmera que o diretor tem a fama de mesmo operar.
Ali (2000), com Will Smith foi sem duvida o último grande filme de Mann antes de Inimigos Públicos. Em seguencia ao filme de 2000 estão o já mencionado Colateral e o dificultoso (estouro no orçamento, refilmagens de algumas cenas e problemas com o ator Colin Farrel) Miame Vice (2006).Mann parece seguro nesse novo projeto,é impressionante seu talento em produzir cenas magníficas,como a cena em que o personagem de Depp juntamente com sua gang assalta o banco.A câmera desliza sobre a escada e acompanha Depp em ação,ou quando a personagem de Marion Coltillard aparece pela primeira vez,sua silueta aparece como uma miragem .
Depois de cometer um pequeno crime nos anos 20, John Dillinger (Johnny Depp) é preso e passa nove anos em um presídio de Indiana. O tempo é o suficiente para que ele conheça alguns dos principais ladrões de bancos da região. Logo que sai da prisão, Dillinger arma um plano de fuga para seus amigos. Em pouco tempo, o grupo comete grandes assaltos e John fica conhecido como uma espécie de Robin Hood americano, já que ele só rouba bancos, que são considerados pela população os responsáveis pela grande depressão de 29.

Tornando-se cada vez mais conhecidos pelos seus crimes, principalmente na região de Chicago, Dillinger e sua gangue passam a ser considerados Inimigos Públicos, e a prisão deles torna-se prioridade. Famoso por ter matado um grande bandido, o agente Melvin Purvis (Christian Bale) é designado como o responsável na cidade pela agência de investigações, comandada por J. Edgar Hoover, com a missão de pôr fim às ações de John. Sabendo que não será fácil capturar o bandido, ele toma como pessoal esta busca.

Em um dos raros momentos de descontração dos criminosos, Dillinger conhece Billie Frechette (Marion Cotillard). Apesar de ser uma moça humilde, filha de uma indígena e um francês, a jovem atrai a atenção do ladrão. Mesmo vivendo uma vida de riscos e aventuras, John quer estar sempre ao lado da amada, mas passa a ser cada vez mais perseguido por Purvis e seus policiais. A obsessiva caçada aos gângsteres de Chicago, e os crimes que estes cometem em outros estados, fazem com que a agência de Hoover se converta no primeiro serviço federal de investigações dos EUA, o FBI.
Não entendo com um filme tão bom possa ter naufragado na bilheteria não só americana, mas mundial. Acredito que o gênero do filme (policial/drama) não tenha agradado o maciço publico de verão americano que prefere obras menos densas. Mann tem um estilo elegante de filmar e sinceramente são poucos que entendem. Para aqueles que não compreendem a beleza das suas imagens, o filme se torna simples ou confuso,e nunca inteiramente compreendido. Mas a proposta do cinema foi sempre contar boas historias através de uma nova gramática, uma gramática universal. O que vi nesse verão, foi filmes mais preocupados com os efeitos especiais e toda pirotecnia possível, do que filmes preocupados em contar grandes histórias.Espero que um dia o publico reconheça o trabalho do grande diretor que é Mann,assim como ocorreu com Martin Scorsese em Os Infiltrados.
Ate à próxima!!

Wendell Em Cena
Dica de filme:Estrda para a Perdição,Sam Mendes

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domingo, 9 de agosto de 2009

Prelúdio da minha história com o cinema


Sempre gostei de assistir filmes. Era fácil me manter quieto por muito tempo, bastava apenas ligar a TV, escolher um canal onde algum filme estava passando e pronto, tudo aquilo que estava ao meu redor sumia. Ao contrario dos rótulos impostos sobre aqueles que gostam de cinema, sempre vistos como pessoas reclusas, tímidas em sua maioria sem amigos, sempre me considerei um cara normal, não tinha nenhuma dessas dificuldades que podiam me aproximar e me apontar com um típico clichê “nerd que curte cinema”. Se me perguntarem de onde vem esse gosto, não sei explicar, talvez em parte culpa seja do meu pai, lembro de ficar assistindo filmes com ele ate tarde. Os anos foram se passando e sempre busquei me informar sobre os rumos tomados pela sétima arte, passei a locar filmes nos fins de semana, um programa normal para um jovem que estava em transição entre a juventude e a adolescência. Poucas vezes saia com meus amigos e quando isso ocorria passava por um rigoroso interrogatório dos meus pais. E não era da minha natureza sair muito,sempre fui o “amigo caseiro” da turma.

Tempos depois muita coisa mudou, o Ronaldo tinha dado a volta por cima e o pentacampeonato para a seleção o Palmeiras caiu para segunda divisão... (um minuto de silencio), meus pais se separaram e eu, já no ensino médio tinha uma difícil missão, passar no vestibular!Através de um grande amigo tive um forte contato com a leitura e com a revista SET, cuja especialidade era falar sobre cinema: criticas novidades, musica livros. Assunto melhor não podia existir para um jovem como eu. Lembro da minha primeira revista com o incrível Hulk estampando a capa de aniversario de julho de 2003. Nesse tempo eu mal sabia que a revista seria uma grande companheira.

Aprovação no vestibular não ocorreu e tomei uma importante decisão, ir embora de Caxias e estudar em Fortaleza. Fui bem recebido pelos meus tios, aliais agradeço pela acolhida sempre. Cresci muito em Fortaleza, aprendi a conviver com a distancia e a saudade. Mas é inevitável existem momentos que em que você sente vontade de largar tudo e voltar para casa, ai a SET e o cinema tiveram um papel importante. Sempre quando me sentia só estava la minha revista ou um bom filme para me acalentar esses momentos difíceis.Foi nesse período que ganhei meu primeiro livro sobre cinema chamado A Linguagem Secreta do Cinema escrito pelo cineasta frances Jean-Claude Carriere,considerado a bíblia do cinema.Um livro onde Carriere conta suas experiências enquanto cineasta,curiosidades,um livro que fala de cinema com muito bom humor.

Pouco depois fui para São Luis, ingressei finalmente na universidade e o amor pelo cinema continuou o mesmo. Por sorte descobri um grupo que tem como objetivo discutir cinema juntamente com Historia, logo me vi envolvido no desenvolvimento de um documentário. O SET minha grande amiga deixou de existir deixando muitas saudades.

Hoje não me considero amante do cinema, acho que o cinema é que é minha amante. Uma mulher divertida, às vezes meio melancólica, mas que se apresenta a cada sessão de uma maneira diferente, e me olha com olhos luminosos que me deixam alucinado.Ela não me pede satisfações,dorme comigo as vezes,e nunca reclama da minha ausência e nem me pede para oficializar a nossa relação é uma mulher livre sem pudor.Por isso tenho por ela uma paixão que me deixa completamente louco.

Dedico essa primeira postagem a todos os pais,em especial o meu(Manuel) e a meu tio Paulo grande incentivador deste blog e é claro aos amantes da sétima arte

Wendell Em Cena

09/08/09

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sábado, 8 de agosto de 2009

O Batismo de Sangue



transparente.gif (35 bytes)Batismo de Sangue
Um convento dominicano de São Paulo decide ajudar um grupo guerrilheiro, em plena ditadura militar brasileira. Dirigido por Helvécio Ratton (Menino Maluquinho) e com Caio Blat, Daniel de Oliveira, Ângelo Antônio, Marcélia Cartaxo e Cássio Gabus Mendes no elenco.


seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica
Título Original: Batismo de Sangue
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (Brasil / França):
2007
Site Oficial: www.batismodesangue.com.br
Estúdio: Quimera Filmes / V&M do Brasil
Distribuição: Downtown Filmes
Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Dani Patarra e Helvécio Ratton, baseado no livro "Batismo de Sangue", de Frei Betto
Produção: Helvécio Ratton
Música: Marco Antônio Guimarães
Fotografia: Lauro Escorel
Direção de Arte: Adrian Cooper
Figurino: Marjorie Gueller e Joana Porto
Edição: Mair Tavares


seta3.gif (99 bytes) Elenco
Caio Blat (Frei Tito)
Daniel de Oliveira (Frei Betto)
Cássio Gabus Mendes (Delegado Fleury)
Ângelo Antônio (Frei Oswaldo)
Léo Quintão (Frei Fernando)
Odilon Esteves (Frei Ivo)
Marcélia Cartaxo (Nildes)
Marku Ribas (Carlos Marighella)
Murilo Grossi (Policial Raul Careca)
Renato Parara (Policial Pudim)
Jorge Emil (Prior dos dominicanos)



seta3.gif (99 bytes) Sinopse
São Paulo, fim dos anos 60. O convento dos frades dominicanos torna-se uma trincheira de resistência à ditadura militar que governa o Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Eles logo passam a ser vigiados pela polícia e posteriormente são presos, passando por terríveis torturas.


Fonte:
http://www.adorocinema.com/filmes/batismo-de-sangue/batismo-de-sangue.asp